sexta-feira, 29 de março de 2013

Cristo, nossa Páscoa...

"Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, foi ferido pelas nossas transgressões. Como cordeiro foi levado ao matadouro, mas não abriu a Sua boca." Isaías 53.
 
Queridos, como é bom comemorar mais uma páscoa ao lado do Senhor. Sermos gratos pelo Seu grande sacrifício na cruz pra nos salvar.
 
Que possamos a cada dia render graças a Esse querido Deus e sermos atenciosos para com Ele, orando, lendo Sua Palavra e assim aprendendo cada dia mais da Sua vontade para as nossas vidas.
 
A todos eu desejo uma feliz páscoa.
Com alegria, paz e muita reflexão sobre o grande amor de Deus e o Seu sacrifício, para que Ele possa fazer grandes obras nos nossos corações.

quinta-feira, 7 de março de 2013

O Estranho...

"E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." Romanos 12:2
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Alguns anos depois que nasci, meu pai conheceu um estranho, recém chegado à nossa pequena cidade.
Desde o princípio, meu pai ficou fascinado com este encantador personagem, e em seguida o convidou a viver com nossa família.
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O estranho aceitou e desde então tem estado conosco.
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Enquanto eu crescia, nunca perguntei sobre seu lugar em minha família; na minha mente jovem já tinha um lugar muito especial.
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Meus pais eram instrutores complementares: minha mãe me ensinou o que era bom e o que era mau e meu pai me ensinou a obedecer.
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Mas o estranho era nosso narrador. Mantinha-nos enfeitiçados por horas com aventuras, mistérios e comédias. .
Ele sempre tinha respostas para qualquer coisa que quiséssemos saber de política, história ou ciência.
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Conhecia tudo do passado, do presente e até podia predizer o futuro!
Levou minha família ao primeiro jogo de futebol.
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Fazia-me rir, e me fazia chorar.
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O estranho nunca parava de falar, mas o meu pai não se importava.
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Às vezes, minha mãe se levantava cedo e calada, enquanto o resto de nós ficava escutando o que tinha que dizer, mas só ela ia à cozinha para ter paz e tranquilidade. (Agora me pergunto se ela teria rezado alguma vez, para que o estranho fosse embora).
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Meu pai dirigia nosso lar com certas convicções morais, mas o estranho nunca se sentia obrigado a honrá-las.
As blasfêmias, os palavrões, por exemplo, não eram permitidos em nossa casa…
Nem por parte nossa, nem de nossos amigos ou de qualquer um que nos visitasse.
Entretanto, nosso visitante de longo prazo, usava sem problemas sua linguagem inapropriada que às vezes queimava meus ouvidos e que fazia meu pai se retorcer e minha mãe se ruborizar.
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Meu pai nunca nos deu permissão para tomar álcool. Mas o estranho nos animou a tentá-lo e a fazê-lo regularmente.
Fez com que o cigarro parecesse fresco e inofensivo, e que os charutos e os cachimbos fossem distinguidos.
Falava livremente (talvez demasiado) sobre sexo. Seus comentários eram às vezes evidentes, outras sugestivos, e geralmente vergonhosos.
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Agora sei que meus conceitos sobre relações foram influenciados fortemente durante minha adolescência pelo estranho.
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Repetidas vezes o criticaram, mas ele nunca fez caso aos valores de meus pais, mesmo assim, permaneceu em nosso lar.
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Passaram-se mais de cinquenta anos desde que o estranho veio para nossa família.
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Desde então mudou muito; já não é tão fascinante como era ao principio.
Não obstante, se hoje você pudesse entrar na guarida de meus pais, ainda o encontraria sentado em seu canto, esperando que alguém quisesse escutar suas conversas ou dedicar seu tempo livre a fazer-lhe companhia...
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Seu nome?
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Nós o chamamos Televisor...
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Pede-se que este artigo seja lido em cada lar, pois agora ele tem uma esposa que se chama Computador e um filho que se chama Celular!.
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Recebi esse texto por e-mail, não tinha o nome do autor. Gostei muito dele pra reflexão e senti o desejo de compartilhar com vocês.
 
Que Deus nos abençoe e possamos passar mais tempo na companhia do Senhor, dos nossos familiares e amigos e menos em frente a televisão ou computador.
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Abraços e fiquem na paz!